terça-feira, 29 de novembro de 2011

IDEOLOGIA



O governo continua na promoção do otimismo sobre a economia brasileira. “O Brasil está blindado contra crise”. Diz a presidente, que o país está melhor do que em 2008 etc. A mídia fala em forte crescimento da economia brasileira, mas os números recentes contrariam todas essas afirmativas. No terceiro trimestre os EUA, que estão mergulhados numa terrível crise, cresceu 0,5%, enquanto o Brasil cresceu somente 0,3%, demonstra que o Brasil é dos emergentes o primeiro está se rendendo à crise.

Ninguém pode negar que o país melhorou a após a estabilidade monetária. Como muitos economistas afirmam que isso aconteceu porque o país fez a “lição de casa”. Os petistas reclamam esses feitos.

Essa “lição de casa” foram as privatizações, abertura de mercado, e austeridade fiscal para alcançar o equilíbrio de contas públicas, etc. Dessas ações o PT sempre se colocou contra e destilavam críticas e votaram contra a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Alcançar o equilíbrio fiscal não significa o ponto final da austeridade fiscal, porque concorremos com um país que vive naturalmente fazendo isso o tempo todo, a China, a conseqüência é ganho cada vez maior de competitividade.

Com o escândalo do mensalão em 2005 o ex-presidente se deparou com a necessidade de investir no populismo e não teve dúvidas em ampliar ações que oneraram ainda mais o Estado, quando deveria combater o pesado ônus financeiro que a Constituição impõe ao país.

Por essa razão o Brasil enveredou por um caminho de baixos investimentos em infra-estrutura e, uma necessidade cada vez maior de uma pesada carga tributária, ferindo gradualmente a nossa competitividade, acarretando um lento processo de desindustrialização.

Vivemos de commodities que quando sobe de preço a economia cresce melhor, e quando cai derruba o índice de crescimento.

O nosso drama é que o governo vive da bravata, da colheita do plantio no passado e nada faz de concreto para solucionar o nosso problema de competitividade, não pode, é impossível por uma questão de prioridades ideológicas.