quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

TIRO CERTEIRO




Como se o grito sufocasse a realidade, como se pudesse asfixiar eternamente fendas expostas que não saram porque são de origem das profundezas de um caráter duvidoso, portanto, novamente são as forças ocultas da oposição e da direita conservadora que tentam macular a imagem do melhor presidente que este país já teve. Paciência o discurso é ultrapassado e a manifestação não serve aos interesses nacionais, certamente a grupos políticos e a uma militância irracional que defende o indefensável. Interessa ao Brasil é a investigação da denuncia que apresenta uma consistência elevada. Marcos Valério falou que irrigou dinheiro do mensalão para pagamento de contas pessoais do ex-presidente Lula no valor de R$ 98.500,00, mostrou o caminho da propina, através de deposito, já comprovado, foi utilizado a conta de Freud Godoy, amigo e assessor do ex-presidente Lula. Porque Marcos Valério já foi condenado ele não tem mais credibilidade para apontar outros integrantes da quadrilha, como querem fazer acreditar alguns petistas graduados. Claro que tem credibilidade, principalmente quando o tiro é certeiro, é exatamente por isso que o medo produziu a manifestação.

Lula com seu amigo e assessor acusado de emprestar a conta bancária para receber deposito da empresa de Marcos Valério


Mais uma vez os petistas geram conflito de domínio, acreditam por estarem no Poder, às edificações públicas podem abrigar manifestações contrárias aos interesses da Nação, no caso o interesse público seria pedir investigações e jamais tentar inocentar, sob frágil argumentação, um acusado de corrupção como se tratasse de um absolutista.



Supremos juízes da absolvição

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

PATRIOTISMO


Muita emoção com a vitória do Corinthians no Japão, na conquista do Mundial de Clubes, a euforia dos brasileiros tantos os que acompanharam como os que assistiram pela televisão, mostraram exultação fortalecida pelo sentimento patriótico. No entanto, seria um momento de reverenciar uma nação onde tudo funciona. Patriotismo não pode ser expresso somente nos momentos de triunfos esportivos. Por que por aqui nada funciona? Transporte, saúde, educação, segurança, todos de má qualidade, além das instituições democráticas, congresso, justiça e executivo, sempre deixando a desejar. Vivemos numa casa mal arrumada que para evitarmos maiores problema psicológicos preferimos ignorar. 

Será que estamos certos? se perdemos a esperança ou achamos que não merecemos um país organizado e disciplinado que nem o Japão é melhor continuar fazendo de conta que está tudo bem e nos esforçar para acreditar que o governo um dia acertará  sem a necessidade da observância popular, no entanto, não estamos sendo patriota, porque não estamos cuidando da nossa Pátria. 

  

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

INIMPUTÁVEIS


Interessantes os militantes dos PT, quando surge uma denuncia atingindo o Chefão, ficam furiosos, atiram pra todos os lados e acham que as pessoas que se indignam o fazem porque são psdebistas, reacionários da direita ou da “mídia golpista”, se realmente a mídia fosse mais eficiente a casa já teria caído ha muito tempo. Então são psdebistas e aí a velha história de privataria tucana, relação de furnas, compra de votos da reeleição de FHC,  etc.

O PT já teve 10 anos para investigar todos os prováveis deslizes do governo anterior, se não fizeram é porque nada existe ou  guardaram para chantagear no momento oportuno. Isso faz parte da ética deles que tanto pregaram quando estavam na oposição. Não se conformam com a queda da mascara.

A Dilma que gosta de ser conselheira das economias em crise, mas não consegue conciliar discurso com resultados aqui no Brasil, comete atitudes censuráveis com a liturgia do cargo, ela sabe que milhões de brasileiros não comunga com tais comportamentos, mas como se trata da minoria ela simplesmente ignora, sem levar em conta que a maioria é facilmente enganada pela condição sociocultural. Como presidente da República ela é obrigada a defender os interesses da Pátria, que nessa esfera seria exaurir investigações nos indícios de corrupção. Deveria pedir esclarecimentos e nunca sair em defesa de quem quer que seja, principalmente quando a denuncia apresenta evidências consistentes. Deveria saber que seu ambiente de trabalho não é o seu  cafofo onde pode abrigar quem ela quiser para ser aplaudido por puxa-sacos após ser denunciado de chantagem a um ministro do Supremo.

Para se contrapor a onda de denuncias de corrupção que tem envolvido gente graúda do partido, Gilberto Carvalho falou que não houve aumento de corrupção na gestão petista, simplesmente teve um governo, se referindo a Lula, que teve a coragem de dar liberdade ao Ministério Público para investigar. Cinismo, porque o governo não dá liberdade e independência ao Ministério Público e sim a Constituição. Na prática, o que se verifica é totalmente o contrário, lutam pela impunidade dos companheiros, para tanto, desde quando assumiu o governo o ex-presidente tenta mudar essa condição do Ministério Público atualmente ameaçado pela PEC 37 que foi aprovado no Conselho Especial da Câmara de Deputados, certamente incomodados por essa série de investigações que culminaram na condenação de muitos petistas.

A dimensão dos atos de corrupção acontecido no país nos últimos anos jamais será conhecida, o que está chegando ao conhecimento público é muito pequeno com relação ao seu universo, na CPMI dos Correios, conforme Osmar Serraglio presidente da comissão houve pressão serrada do presidente Lula, na época, para retirar o nome do seu filho do processo. Na história deste país, desconheço o filho de um presidente que era pobre quando o pai assumiu e tornou-se rico durante o mandato.                                                                                                

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

SEM SUCESSO



Foi necessário a economia chegar aos frangalhos, para os formadores de opinião começar a perceberem o nosso drama, opinam restritamente nos atos de efeito momentâneos sem atentarem para verdadeiras causas e prognósticos.

No momento existe uma situação gerada pela presidente que teve início no período eleitoral com o anúncio da intenção de amenizar o valor a tarifa energética, sem nenhuma negociação, uma tentativa de cura de uma célula necrosada em um corpo doentio. Primeiro a presidente adora proclamar boas ações, de forma estapafúrdia com o objetivo de bônus político, não elaborou a formula para anunciar mais um elixir de cura, “é modo de Dilma governar”.

No Fatos e Versões da semana passada, foi mostrado Aécio Neves senador do PSDB dizendo que a presidente prometeu baixar a energia em 20% em setembro, período eleitoral, e que ela que havia prometido e portanto ela que deve cumprir, caso contrário será mais um estelionatário eleitoral. Uma jornalista comentou que se a presidente Dilma conseguir diminuir o preço da energia vai deixar Aécio comendo poeira.

Claro que a presidenta deverá conseguir senão os 20% mais próximo dele, mas não com sucesso, e já anunciou a fórmula mágica para o êxito. Vai cobrir a diferencia com o dinheiro do Tesouro Nacional, não se percebe que ela vai trocar seis por meia dúzia. Ela vai dar com uma mão e tomar com outra, porque o Tesouro Nacional não produz dinheiro a não ser extorquindo da população. Populismo explícito. Se ela vai utilizar bilhões do Erário é porque ela vai continuar aumentando a carga tributária que no ano passado bateu o record de 35%. A economista sabe que a raiz do problema da economia brasileira está no tamanho excessiva da máquina pública, nos gastos sem qualidade e na necessidade de cobrar impostos pesados.

Os comentaristas não percebem que uma empresa não pode viver com receitas de custo de operação e manutenção, é o caminho do sucateamento, não é por isso que as ações das concessionárias que aderiram despencaram na bolsa de valores? Resolver desta forma não é nenhum mérito, pelo contrário é condenável, desastroso, é mais um passo ao regresso que a presidenta produz, é a volta do subsidio que nada mais é do que uma erva daninha na economia, é a continuação do desmonte que a Dilma vem produzindo na economia, portanto, não deixará ninguém comendo poeira. Procedimento correto ninguém pensa. Vejamos esta conta de energia.



O valor é R$ 193,55 desse total R$ 60,39 é transmissão; R$ 52,82 é o preço da energia e R$ 9,06 é para transmissão total R$ 122,27 o restante R$ 71,28 são impostos. Por que transmissão e imposto são mais caro que a própria energia? A questão está nesse emaranhado de cobranças, seria nesta equação que a presidente teria de solucionar o alto custo da energia e não querer danificar o que já não é perfeito, energia mais cara é aquela que não se tem.

Arrebatamentos contra empresários procedido do governo conta empresários, sinalizando correções, sempre são bem recebidas pela população que normalmente não possui  parâmetros para uma analise arejada da situação, a mídia seria uma opção no processo de orientação popular, mas nem sempre tem ocorrido de forma satisfatória, não sei se por inocência ou por interesse, o certo é que, com certa freqüência, se verifica o acompanhamento da lógica fácil do governo.

sábado, 8 de dezembro de 2012

PARCIALIDADE




Com muita desenvoltura Lewandowski defende a competência para o Congresso a cassação dos parlamentares mensaleiros, interesse dos réus e do PT. Percebemos que durante todo julgamento o referido ministro puniria, com mão de ferro, todos os participantes do núcleo operacional e absolveria todo o núcleo político, como se fosse possível toda essa tramóia pudesse existir somente com ação dos operadores. As provas são consistentes da existência do mensalão, mas como os mentores nunca ordenavam através de Ordem de Serviço ficariam impunes.

É uma situação esdrúxula para a população, mas o ministro tem todo direito de assim proceder na busca de uma justiça de melhor qualidade, acontece que a sociedade quer segurança de que realmente o ministro está sendo imparcial e não conseguimos respaldo quando sua nomeação feriu a ética. Compete, pela constituição, ao Presidente da República nomear os ministros do Supremo, mas, também, compete ao presidente zelar pelos interesses da Pátria, por isso, essas nomeações devem ser criteriosas, para que não se perceba dívida de favor. No serviço público um ordenador de despesa pode assinar um cheque que o banco certamente vai pagar se tiver saldo, não é por deter esse poder que o gestor deve assinar cheques para parentes ou amigos sem a formalização de um procedimento legal, caso isso não ocorra é crime, é a mesma situação quando se nomeia um ministro pensando que ele deve servir aos interesses criminosos do seu partido.

O povo já demonstrou nas ruas insatisfações contra o ministro Lewandowksi, mas ele não se toca, afinal, a praça dos Três Poderes nunca será a praça Tahrir. O Presidente da República não pode tratar a Casa da Suprema Corte como se fosse sua quitanda. Nós precisamos ter confiança no profissional nomeado. Deveria dar o beijo de Judas e se calar como faz o seu companheiro Toffoli, nas mesmas condições, que foi nomeado porque era advogado do PT e de José Dirceu, às vezes se limita a dizer “eu absolvo” e está encerrado.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

ESPOLIAÇÃO


 
Na última postagem falei que o leite havia derramado, me referindo a situação da economia brasileira, eu quis dizer que a curto e médio prazo não há perspectivas  para um crescimento necessário de forma sustentável.  Em outras postagens falei que um dos motivos era a pesadíssima maquina pública que se move mais lentamente que um elefante. Não vejo horizontes porque o governo não manifesta intenções de fazer enxugamentos, pelo contrário sempre promove ações no sentido de engordar mais ainda o animal. O economista indiano Ruchir Sharma, responsável por mercados emergentes do banco Morgan Stanley, disse: “O Brasil não está no caminho do crescimento”. Ele não vê o país em pé de igualdade com os outros componentes do grupo BRICs (Rússia, Índia e China e Africa do Sul), pela falta de disposição de fazer reformas altamente necessárias como a redução de impostos, de regulamentações e corrigir a infraestrutura precária de que dispõe o país.

A presidente é uma economista que apesar de formada em faculdade marxista brasileira, deve conhecer a situação, mas não muda pelo bloqueio ideológico, aposta muito no modelo cubano de produzir pobres e miseráveis para prosseguir distribuindo caridades, e assim ter sempre o eleitor no cabresto, é o que faz Hugo Chaves na Venezuela a população sabe que a economia venezuelana atrofia, sendo sustentado o crescimento pelo aumento da produção e do preço do petróleo, mas sempre ganha às eleições devido a candura de uma imensa população pobre que recebe migalhas, e assim acredita que está no lucro. Este é o caminho que o PT trilha para o Brasil, é muito fácil enganar um povo sem esclarecimentos.

sábado, 1 de dezembro de 2012

DECADÊNCIA


Alguns petitas me acusam de torcer contra o governo Dilma, ou contra as administrações petistas. Estaria dando um tiro no pé, porque estou no mesmo barco, não se trata disso e sim pela percepção dos procedimentos na condução da política econômica, já falei que a economia tem suas leis rígidas que não perdoam infrações, como repetir erros e acreditar que desta vez vai dar certo ou servir-se de expedientes para criticar os acertos do passado por ambição de poder.

Contrariando todas as previsões otimistas do ministro da Fazenda Guido Mantega sai o resultado de crescimento do PIB para o terceiro trimestre deste ano em 0,6%. Parece brincadeira as declarações mentirosas do ministro que vem ocorrendo desde o final de 2010 com referencias à 2011. Nos últimos meses era um excessivo otimismo da recuperação da economia com declaração de que o crescimento do PIB anualizado entre julho e setembro seria de 4%, nada se concretiza, então, só resta culpar a crise europeia.

O Brasil é uma sequência de erros que teve início nos equívocos de Rui Barbosa, primeiro ministro da Fazenda da Republica Brasileira. Esses enganos vitimam pessoas indefesas que não reclamam da agressão pelo desconhecimento e normalmente os agressores recorrem ao populismo como valor indenizatório de suas falhas, para se perpetuarem no Poder, quando finalmente aparecem governantes que se dispõem ao desmonte de todos esses vícios e procede um arejamento na economia brasileira, surge a esquerda predatória que toma o poder se utilizando de recursos espúrios como a corrupção nas prefeituras do partido, forma de angariar recursos para financiar campanhas milionárias , induzindo aliados do adversário ao proselitismo político em garantia de repasse, ao partido, de vultosas somas para pagamento de campanhas políticas e etc., Sem propostas salubre ao país a única habilidade foi a desconstrução daquele que realmente estruturou um caminho para o Desenvolvimento, o vale tudo, a depreciação criminosa às privatizações, e agora? O leite está derramado, fazer o quê? Continuar nas criações de bolsa disso e daquilo e na ilusão consciente de que distribuição média de R$ 100,00 para cada família não muda realidades, piora, matem o eleitor no cabresto, isso é o que importa para eles, porque continuam elegendo Postes sem a mínima luminosidade que para ser visto utiliza o combustível do populismo decadente, fazendo, assim, acreditar que estão descendendo a inclusão social.

Mas eles precisam continuar no governo, para tanto em 2013 e 2014 o crescimento econômico terá que ser bem mais robusto, com os pilares econômicos fragilizados, só resta o recurso do endividamento que será mais acentuado nos próximos anos, meio de financiar um crescimento econômico insustentável, enganar um povo inocente politicamente através de um caríssimo trabalho de marketing e com a mídia transformada em cliente.  O resultado será a consolidação da miséria e da violência neste país que a natureza tanto priorizou.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

SEM COTAS



Muita emoção na posse do ministro Joaquim Barbosa como presidente do Supremo Tribunal de Justiça, um negro que chegou ao topo do judiciário sem precisar de cotas que certamente ofuscaria o brilho de sua vitoria. Além dessa lição o ministro, no julgamento da ação penal 470, deu aula de republicanismo. Com seu comportamento demonstrou que a República não tem proprietário, não é porque foi nomeado pelo Lula que lhe deve favor. É necessário que entendamos que a nomeação é uma prerrogativa da constituição que confere ao presidente da república procedimento do ato de nomeação, sem, contudo, significar subserviência, quem o nomeou foi o Presidente da Republica e não Luis Inácio Lula da Silva, que por coincidência era o presidente de plantão. Parabéns Joaquim Barbosa e salve Minas Gerais. 

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

JOGO DA SOLUÇÃO


A mídia nacional informa com muita esperança de solução, na mudança do secretário de segurança do estado de São Paulo. “A escalada da violência derrubou  Ferreira Pinto”. Assume  Fernando Grella, certamente um mágico porque vai solucionar um problema complicado utilizando os mesmos recursos do anterior ou quem sabe inventar saídas de bastidores, porque essa violência surgida de maio pra cá, só vai amenizar quando o PCC achar conveniente, ou quando o governo Federal realmente começar a encarar suas responsabilidades na área de segurança, como isso é impossível só resta a solução de 2006, quando o PSDB foi acusado de negociar com o PCC.

É complicado, neste país, um governador denunciar as omissões do governo federal porque certamente sofrerá retaliação nos repasses de verbas federais. Só resta ao Alckmin entrar no jogo do PT.

De quem  é a responsabilidade de investigar e combater o PCC?

Os crimes como latrocínio, sequestro e etc. de responsabilidade do governo estadual investigar e solucionar, apresentam diminuição vertiginosamente em São Paulo, ao contrário, dos crimes de trafico de droga e armas, ações que transitam de um estado para outro, ou mesmo com produtos ilegais oriundos de outras nações, tornando o Brasil o maior consumidor de drogas, são crimes da responsabilidade do governo federal o combate. Essa violência explode no país inteiro, até digo que o Brasil é um país controverso, porque o governo comemora o baixo nível de desemprego (5,3%), “pleno emprego”, mas a criminalidade cresce em direção inversa  a queda da taxa de desemprego. Nos outros países ocorre ao contrario. Nos EUA em crise, como gostam de falar nossos jornalistas, são assassinados, em média, 25 pessoas por dia. Aqui no Brasil, em média, são 140 brasileiros assassinados diariamente. Em 3,5 dias supera a quantidade de brasileiros assassinados pela ação opressora durante todo período da ditadura militar, (vinte anos).

Por que não esclarecer a população? Será que os profissionais que fazem a imprensa brasileira não são preparados para isso? Comportam-se como transmissores de recados. Por que demonstram receio em opinar quando contraria o Poder?

Um país que só uma minoria é informada, um contingente com informações induzidas, e outra quantidade sem nenhuma informação, ficamos subjugados a esperteza de grupos políticos, e  uma democracia mal conduzida.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

INDECORO PARLAMENTAR


A CPMI do Cachoeira chega ao final encontrando um culpado o governador de Goiás Marconi Perillo, e propondo ao Conselho Nacional do Ministério Público a investigar o procurador Roberto Gurgel, não há perdão pela audácia de sustentar a denuncia contra a alta cúpula do PT.  A seriedade transparente no rosto do presidente e relator dessa comissão é tanta, que nos faz esquecer como foi criada, e os seus objetivos sinistros tanto mencionados, na época, pela imprensa.

Não estou defendendo ninguém, mas cobrando respeito dessa casa. É o mínimo que um brasileiro atento pode fazer. Demonstrar indignidade pela forma como esse pilar da democracia trata uma população como idiotas. Por que não investigaram a Delta? Porque lá iriam encontrar culpados além de Marconi. Porque lá existem repasses de muito dinheiro para outras empresas que financiaram campanhas eleitorais, o tiro no pé certamente ocorreria, porque no momento da eleição vigora o “vale tudo” para enganar o eleitor, e alcançar uma vitoria mesmo que seja torpeza, passado a euforia franzem-se as testas, usam botox, falam em honestidades como se isso fosse à verdadeira expressão da obediência incondicional às regras morais existentes, a honradez e a integridade é, principalmente para eles, a fraude não descoberta.

As sentenças proferidas pela justiça só tem probidade se for contra adversários, por isso fizeram manifesto calunioso ao STF porque condenou mensaleiros formadores de quadrilha. Investigar e achincalhar políticos da oposição, ou desafetos são as preocupações das elites do poder de plantão.   

domingo, 18 de novembro de 2012

CONVERSA FRANCA


Falei no twitter que nos últimos 90 anos o Brasil perdeu 3 oportunidades de mergulhar no desenvolvimento econômico. O último foi no inicio deste século
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Após o quebra da bolsa de Nova York em 1929, a situação da cafeicultura ficou insustentável, o que parecia ficar péssimo para o Brasil gerou uma oportunidade, pois com este cenário os cafeicultores desistiram de investir na cafeicultura e vislumbraram a industria como a  nova opção para gerar riquezas, mas aí surgiu Getúlio Vargas, protecionista, nacionalista arquitetou um modelo econômico baseado no Estado Forte e de economia fechada, que se mostrou insustentável ao decorrer dos anos.

O golpe militar de 1964 veio para solucionar uma crise política que estava atrelada a uma crise econômica, o evento teve apoio das potencias econômicas e financiamento com vultosas somas pelo FMI, mas Costa e Silva elaborou reformas baseadas nos princípios getulistas e assim o presidente do milagre econômico Garrastazu Médici executou, a conseqüência foi desastrosa caímos nos anos oitenta em profunda dificuldades econômicas gerando uma imensa legião de pobres e miseráveis, com inflações incontroláveis e uma dívida externa que parecia ser impagável no qual afugentaram investimentos.

Veio, então, no inicio dos anos noventa do século passado no governo Collor, abertura de mercado, privatizações e renegociações da dívida do FMI que deram um rumo, uma saída, ao país, esse processo prosseguiu com Itamar continuando a privatizar desmontando o modelo de Getúlio Vargas. Fernando Henrique Cardoso fazendo a parte conclusiva e de maior extensão, continuou privatizando, buscou ajuste fiscal, destravou Petrobras com a lei 9.478/97 que deu impulso a produção de petróleo, dobrando a produção de 1997 a 2002, elaborou o fundamentos econômicos e o país começou a crescer.

Em 2002 a oposição gerou uma crise de confiança no mercado em decorrências das ameaças de romper com o FMI e rever privatizações, e em 2003 a oposição assume debelando a crise afirmando que seguiria os fundamentos econômicos do governo anterior e, assim, adquirimos a calmaria, neste principio, procedeu o governo Lula seguindo os fundamentos, mas deixando de lado a agenda FHC, isto é , prosseguiu com equilíbrio fiscal, metas de inflação, cambio flutuante e superávit primário, mas não prosseguiu com as privatizações, pelo contrário, passou a criticar para angariar dividendos políticos. Exploração criminosa da inocência popular. O equilíbrio fiscal o Lula foi negligenciando no segundo mandato, que deu margem ao governo Dilma desmontar o restante, portanto, hoje não existe mais cambio flutuante, não se consegue mais o superávit primário, e a meta de inflação foi para o espaço. Muito tempo perdido na formação de uma infra-estrutura necessária para um módico crescimento de pelo menos 4%, a apelação, no momento, é para o improviso, e para o se Deus quiser vai dar certo.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

INOCENTES



Com o título de “ajuda de custa” os senadores se beneficiam de mais dois salários, é o 14º e o 15º salários que recebem integralmente sem desconto do imposto de renda, porque para eles isso não é ganho é uma ajuda de custa, e quando o fisco resolve cobrar, aí rapidamente procuram resolver a solução com uma lei que prometem aprovar isentando esses ganhos do fisco, assim ocorre porque eles tem o poder para fazer, porque eles estão acima do povo que não detém desse poder, portanto não tem esse direito nem mesmo com desconto do imposto de renda, mesmo os que ganham uma miséria de R$ 670,00 e sobrevivem da barata alimentação calórica, sem condições de vestir nenhuma roupa nova quanto mais um terno de grife. Logo um Congresso que nos últimos anos a única discussão de propostas acontecida foi o código florestal porque havia a bancada ruralista com interesses próprios, nos demais aquela casa é vista com um balcão de negócios, onde o executivo negocia utilizando-se dos excessivos cargos e dinheiro do erário com se fosse privado, tornando a maioria dos parlamentares meros despachantes do governo. Uma casa que não se impõe e, não percebe que beira a nulidade, a um custo extravagante para a condição da maioria dos brasileiros que dão o sangue todos os dias em trabalhos árduos para sobreviverem. É o Congresso que o ex-presidente Lula se esforçou para eleger, certamente não é melhor do que aquele que, quando na oposição, dizia que havia no mínimo uns 300 picaretas.

Puxam a corda demasiadamente para se locupletarem, porque são surdas as vozes que soam da massa sofrida, enquanto isso, o país caminha em direção do insuportável, porque não melhoram os recursos legais para a justiça tirar do convívio social elementos criminosos com maior agilidade.

Mas, lá não chegaram por si só, é a população que os elegem, é isso mesmo. Uma população que é vitima de má educação que o governo nunca teve e nem terá o interesse de mudar, dando margem aos petistas pensarem que estarão absolvidos do mensalão se elegerem o prefeito da maior cidade do país, se concretizado só prova que tamanho não é qualidade. Uma população que foi sempre induzida a se preocupar com outros assuntos, (futebol, novela etc.) menos com política, alienados, se torna mais fácil a conquista do domínio da opinião pública.  Escolas que melhoram lentamente o conteúdo técnico, no entanto, o sociológico é negligenciado, tanto que quando falo em voto de baixa consciência, não me refiro só às pessoas de pouca escolaridade, porque neste grupo encontrei quem se sentiu escandalizado com o mensalação, como encontrei pessoas de nível superior apáticos com essa ação criminosa.

Essa escrita com teor de indignação encontra eco no comportamento da maioria dos nossos políticos, é necessário porque no país que corrupto tem voz, está fadado à persistência de seus problemas cotidianos e ao continuo processo da permanência no poder pelos mais espertos.  

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

DEMOCRACIA BRASILEIRA




Foi brilhante a defesa do ministro Ricardo Lewandowski, no  julgamento da ação penal 470, ontem dia 04 de outubro, a favor do mensaleiro José Dirceu, não haveria necessidade de advogado se todo o Supremo tivesse a mesma lógica, mas tudo caminha para a condenação do ex-ministro da Casa Civil, deixando o ex-presidente Lula mais desesperado e furioso conforme fica explícito em suas declarações, a mais recente publicada pela revista Veja: “Eu não vou deixar que o último capítulo de minha biografia seja escrito pelos ministros do Supremo Tribunal Federal. Quem vai escrevê-lo é o povo.” Pelo visto, parece perseguição ou golpe como querem fazer crer os militantes do partido dos trabalhos que ficam de plantão nas redes sociais acusando a oposição e a mídia nacional das conseqüências dos atos de corrupção praticado no governo Lula. Os petistas reclamam de quê? se esqueceram que contra adversário José Dirceu, quando deputado, subiu na Tribuna e falou que para punir corruptos não necessitaria de provas, bastava as evidências. Com tantas provas da movimentação de grandes somas financeiras e testemunhas, são suficientes conforme demonstra o Supremo.  

A emoção deste julgamento está na esperança que acende a nossa consciência pelo progresso que passa a democracia brasileira, quando um dos pilares demonstra maturidade, independência e que o fato de ser nomeado não significa submissão, como era esperado pelo nomeador.

Cabe a sociedade participar do processo, exigir que as nomeações de Ministros do Supremo e presidentes de Tribunais superiores tenham um procedimento mais democrático, com a formação da lista tríplice. Lewandowski pode estar correto, mas a escolha com cheiro de nepotismo, opaca o brilho da transparência. 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

RETÓRICA

 

A retórica da Dilma Rousseff nos últimos discursos em eventos internacionais, tem sido inalterada, reclamações da política expansionista monetária pelos países desenvolvidos, a defesa das ditaduras do oriente médio, o reconhecimento do estado Palestino pela ONU.

Acredito que a ONU não se opõe, mas primeiro o Estado Palestino tem que ser criado oficialmente, ação que até Israel não é contra. Porém para criar o Estado Palestino, é necessário definir os limites territoriais, neste caso a presidente deveria negociar diretamente com o Hamas e Al-fatah que não se entendem sobre os limites do Estado Palestino e que vivem conflitando pela disputa de poder. Simples, não é?

domingo, 30 de setembro de 2012

SITUACIONISMO


Durante os primeiro anos da década de setenta, do século passado, época do milagre econômico brasileiro, ouvi falar muito do ministro da Fazenda Delfim Neto, profissional competentíssimo, assim era considerado por toda esfera governamental. Era chamado de “o czar da economia”,  o Brasil exibia crescimentos com taxas acima de 10%a.a. “Ninguém segura este país”, era o slogan do governo Garrastazu Médici. Em 1974 assume o presidente Ernesto Geisel e nomeia para ministro da Fazenda, Mario Henrique Simonsen, que nos primeiros dias de sua gestão surpreende o país denunciando que a baixa inflação do governo Médici era uma farsa. Delfim Neto havia decretado uma tabela de preço que na pratica não funcionava e determinava a Fundação Getulio Vargas (FGV) que esses valores fossem utilizados como pesquisa de preço. Daí pra frente a economia passou a apresentar sinais de insustentabilidade. O grande czar não percebeu que as reformas de Costa e Silva  tinham espíritos socialistas, baseadas nas reformas elaboradas por Getulio Vargas. Talvez por não gostar de contrariar as autoridades preferiu ser agradável com fez quando assinou o AI-5. Delfim que vinha sendo ministro da Fazenda desde o governo de Costa e Silva, o presidente Geisel resolveu tirar do circuito despachando para ser embaixador da França. Delfim voltou a ser ministro da Fazenda e da Agricultura no governo de João Batista Figueiredo.
 

O eficiente ministro Delfim Neto não conseguiu dar sustentabilidade na economia no momento que lhe foi oportuno. Criticou o Plano Real quando se montava a sua engenharia, errando mais uma vez. Se introssou com o presidente Lula e nos bastidores lhe foi conselheiro, tanto que se cogitou que seria um ministro de Lula no segundo mandato, mas o petista não quis carimbar seu governo com gestor de primeiro escalão do regime militar, mas a amizade prosseguiu e sua agradabilidade, foi expressa num artigo na Folha que ataca imprensa e defende o ex-presidente Lula. Veja o trecho final:

“Um exemplo daquele abuso é a procura maliciosa de alguns deles de, no calor da disputa eleitoral, tentar destruir, com aleivosias genéricas, a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ignorando o grande avanço social e econômico por ele produzido com a inserção social, o fortalecimento das instituições, a redução das desigualdades e a superação dos constrangimentos externos que sempre prejudicaram o nosso desenvolvimento”.
 
 

Quem está tentando destruir a imagem do ex-presidente? Por acaso toda essa movimentação do mensalão foi inventada pela imprensa ou pelo STF? Ou será que, para este senhor, somente o Arruda deve ser julgado? Quem produziu avanços, foi Lula ou as medidas estruturais do governo anterior com a consequente estabilidade monetária.

Delfim se enganou com seu Plano Econômico produzido no “milagre brasileiro”, produzindo consequencias desastrosas, com ampliação da pobreza e miséria no país.   Com o Plano Real, é incapaz de reconhecer seu sucesso. As pessoas que assimilaram a versão citada no artigo, são incapazes de pronunciar ações produzidas por Lula que tenham melhorado o ambiente de negócios no país e estimulado investimentos. Parece que o ex-ministro não percebeu que não estamos mais naquela ditadura que ele tanto ajudou a manter, período permitido às autoridades máximas fazer e falar o que quisessem.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

AMBIGUIDADE



A popularidade da presidente Dilma Rousseff não para de subir, ontem saiu outra pesquisa com índice 62% de aceitação, subiu três pontos, os petistas comemoram e a gestora avaliada acredita que está se saindo muito bem.  Verdade, ela está certa, principalmente quando todo objetivo do governo está restritos na conquista desses resultados. No entanto, quando se pergunta a população sobre atuação da saúde, educação, segurança, infra-estrutura para mobilidade das pessoas, etc., a reprovação é acima de 60%, afinal, a boa avaliação da presidente é devido a quê?  Ao botox que lhe proporcionou melhor aparência? A maneira incandescente de tomar uma decisão para impressionar? Certamente as respostas são positivas, somando-se a esses fatos a distribuição de dinheiro ampliado nos governos petistas.

Baixar juros é um  processo que retardou nos últimos dez anos. É bom lembrar que os juros de 45% nos anos noventas caíram, graças ao recebimento das “moedas podres” aceitas nas privatizações, ação que o PT tanto criticou, e que fizeram descer vertiginosamente para 16% no ano de 2002. Imaginem se o governo, na época, não tivesse honrado um considerável montante de títulos tido como perdido, atualmente o governo não estaria rolando dívida nem por 50%. Bastou a presidente reclamar dos juros altos em cheque especial e cartão de crédito, que houve banco que diminuiu drasticamente, o que demonstra que o corte desse excesso de gordura não aconteceu antes por omissão governamental.

A população sempre mantém certa distancia da política, às vezes pelos afazeres ou mesmo pela complexidade. Quem prestou atenção no pronunciamento da presidente feito na ONU nesta terça feira? Confusa. Vejamos por quê.

Nossa região é um bom exemplo para o mundo. O Estado de Direito que conquistamos com superação dos regimes autoritários que marcam o nosso continente e está sendo preservado e está sendo fortalecido”.

Entenda que os países considerados pela presidente em nosso continente, além do Brasil, são Bolívia, Venezuela, Argentina, Uruguai, Equador. Em termo de democracia, o Brasil é um principiante, os demais não são exemplos. Em termos de economia o Brasil é exemplo de superação de contas públicas desorganizadas, ocorrida no final do século passado, que afugentava investimentos no setor produtivo e consequente aceleração da miséria, atualmente não pode ser exemplo na condução de política econômica.

Por fim, senhor Presidente, quero referir-me a um país-irmão, querido de todos os latinos-americanos e caribenhos: Cuba. Cuba tem avançado na atualização de seu modelo econômico”.

Democratas verdadeiros definem como irmãos países que defendem as causas democráticas, e não tomam países de ditaduras assassinas governadas por tiranos com objetos de provocação aos verdadeiros países democráticos. Fortalece naquilo que já falei neste blog, aqueles que pegaram em armas contra o regime militar no Brasil, não lutaram pelo restabelecimento da democracia e sim pela substituição da ditadura de direita por outra de esquerda, explica a transferência de recursos que nos faltam para a nossa combalida infra-estrutura para emprestar aos Castros, e quanto os avanços do modelo econômico daquele país, consiste somente no imaginário de Rousseff, porque é exatamente o modelo, por lá utilizado, que não permite um desenvolvimento econômico. 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

AUTORITARISMO

Os jornalistas da mídia atrelada aos contratos milionários com o governo federal adoram propagarem um termo, “o estilo de Dilma governar”, abordando que a presidente se distancia do antecessor com inovações, etc. É verdade que Dilma toma algumas medidas na área econômica em decorrência da situação que evite uma catástrofe em sua gestão. No entanto, limita-se as medidas pontuais que soluciona o problema a curto prazo e evita as medidas estruturais que seria a longo prazo. Afinal, com auxilio da mídia o eleitorado fica impressionado, é o que basta.

Mas queremos nos referir, principalmente, ao estilo autoritário que sorrateiramente ela vai desempenhando em atitudes que lembram a monarquia.

Ontem o presidente da comissão de ética da presidência da república Sepúlveda da Pertence pediu demissão do cargo, apesar de não declarar o motivo, manifestou insatisfação pela não recondução de dois membros da comissão, Marília Muricy e Fabio Coutinho, porque ambos deram parecer que contrariou a presidente que forçou a demissão do ex-ministro Carlos Lupi. O que se pode pensar? Que órgão dessa natureza pode existir, mas as analises deve ocorrer segundo sua vontade, com a subserviência existente na monarquia.

A Comissão Nacional da Verdade criada com a finalidade de examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos praticadas no período de 1946 a 1988, repentina decide investigar somente os crimes praticados pelos agentes do governo. Então, o objetivo não é esclarecer, tende ao revanchismo. Seria oportuno dizer que quem se pronunciou contra o golpe militar em de 64 é porque queria o restabelecimento da democracia, mas quem pegou em armas contra o regime queria a substituição de uma ditadura de direita por outra de esquerda, a ditadura do proletariado. Encastelada na inocência de uma população de fraca educação, a presidente quer utilizar-se da oportunidade para aparentar heroísmo.

Dilma se utiliza da rede de comunicação para um pronunciamento sobre a independência, mas aproveita para atacar a oposição, pálida e silenciosa, mas por ser oposição deve ser extinta, porque o totalitarismo não pode conviver com quem não é subserviente ou inocente para aceitar todas as versões do governo.

A presidente confunde governo e partido e usa as nomeações de ministros com objetivos eleitoreiros chegando a situações inusitadas quando o nomeado que assume declara que nada entende da pasta. Não importa porque o beneficio que ele deverá trazer não é para o desenvolvimento das atividades do Ministério e sim conseguir votos para o seu partido o PT.

Dizem por aí que imprensa é livre. Livre para dizer o que o governo quer ou para amenizar os impactos das más noticias. Contam que na época do regime militar a censura era feita pelos agentes do governo, atualmente é realizada pelos diretores dos maiores veículos de comunicação de massa. É a razão de sempre procurar enaltecer com terminologias,  para agradar um governo fraco que vacila nas  decisões de medidas estruturais para um crescimento sustentável, e melhorar a imunidade contra crises externas, e que não consegue nem cumprir o orçamento anual. 

A nomeação do novo Ministro do Supremo realizado as pressas pela presidente, saiu com cheiro de manobra. É verdade que a constituição confere ao Presidente da República a nomeação dos Ministros do Supremo e Presidente dos Tribunais Superiores, mas havia um procedimento democrático com a formação de uma lista tríplice de profissionais dos Tribunais para o presidente escolher um e nomear. Essa nomeação direta é na verdade uma escolha que ocorria na monarquia onde o Imperador influenciava diretamente na justiça, ou na Rússia que sempre teve histórico de ditadura. Acontece, ainda, no momento em que membros do seu partido estão sob julgamento no Supremo. A sociedade não deveria achar natural esses procedimentos. Tudo isso passa despercebido porque a nossa educação falhou.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

TEIA INVISÍVEL


Após encontro com o padrinho, Dilma se apressa em nomear Teori Albino Zavascki, ato que suscita  imaginações entre os poucos brasileiros que acompanham o julgamento da ação Penal 470, como não se trata de maioria, não há uma preocupação com a repercussão política do fato. Prefiro permanecer com o pensamento de que não se trata de uma manobra para adiar o julgamento do mensalão com um possível pedido de vistas pelo novo ministro. Espero que o novo magistrado do Supremo, com todo seu histórico de honradez no Judiciário, seja a expressão de um comentarista da mídia nacional “não acredito que ele se preste para isso”, no sentido de entrar para o STF com esse propósito. Porque a historia de dizer que o Zavascki só será sabatinado depois das eleições e assumirá em novembro após o término do julgamento é muito duvidoso, pois conhecemos a habilidade de Lula de se mover fluentemente nessa teia invisível dos bastidores da política brasileira, e conseguir a sabatina no senado ainda neste me, até porque o novo ministro já está frequentando o senado. Queira Deus eu esteja enganado.

Não é sem propósitos a minha preocupação, pois sabemos a forma do governo petista que beira a despotismos, o controle da população através de um sofisticado trabalho de marketing alimentado por bravatas que o governo sempre emite em ocasiões oportunas como recentemente na promessa de baixar o preço da energia.

Uma ação que será implantada no próximo ano, nada contra seu anúncio agora, se não estivéssemos num período eleitoreiro, ou se a presidente não tivesse com intenções de se envolver na campanha para tentar turbinar algumas fracassadas campanhas petistas nas maiores capitais do país. Por outro lado, Dilma não irá baixar preço da energia. Deverá sim, retirar gordura na tarifa energética que o próprio PT adicionou exageradamente nos últimos dez anos, quando o valor do kWh aumentou excessivamente, muito acima da inflação. Puxaram a corda em acréscimos exagerados, atingindo a indústria chegando ao ponto de grandes setores ameaçarem deixar o país.  Baixar energia é uma tentativa de corrigir um erro, é um ato que nem deveria ser adiado para o próximo ano, é urgente, mas utilizam a situação com um tom de bravatas heróicas: “as concessionárias vão ter que baixar seus lucros, sob pena de perderam a concessão”, disse Edson Lobão, ministro de Minas e energia são demonstrações de que estão sempre procurando tirar proveito desinformação.   

domingo, 9 de setembro de 2012

MANIPULAÇÃO


As pessoas de frágil cultura intelectual, sem parâmetros verdadeiros para definir o melhor candidato, gosta mesmo é de votar pela simpatia, considerando o carisma do político, em raras ocasiões votam pela competência, quando acontece, por simples argumentações, são capazes de mudar. Acusar um postulante como defeito por abandonar um mandato para concorrer outro, não passa de um jogo de marketing, porque isso é muito comum na vida política brasileira. Incomum e criminoso é a utilização de carro-forte para transporte de dinheiro da corrupção. Isso deveria ser mais grave, gravíssimo. No entanto nem sempre, assim, é visto pela população.

No julgamento do mensalão viemos tomar conhecimento desses fatos promovidos pelos denunciados na ação penal 470. Promovido por componentes do primeiro escalão do governo passado. Dizer que o Lula não sabia é uma piada. Como disse o procurador Roberto Gurgel que tudo era arquitetado entre quatro paredes no Palácio do Planalto, ao lado do gabinete do Presidente da República. Um defeito que não se pode creditar ao ex-presidente, é de ser otário. Isso ele não é. No entanto, suas vozes ainda encontram ouvidos perante essas legiões de pessoas que não tiveram acesso à educação, ou vitimas da péssima qualidade educacional do país, que diariamente estão presenciando uma  exposição de fatos criminosos com objetivos de perpetuação no Poder. “Profanadores da República, os subversivos da ordem institucional, os delinquentes marginais da ética do Poder, os infratores do erário, que portam o estigma da desonestidade”, como disse o ministro Celso de Mello.  Atenção dessa natureza, pelo andar da carruagem, pode ser justificada com relação a Universidade de Coimbra, que muito distante, em outro continente, não deve estar sabendo o que se passa na ex-colônia. 

sábado, 8 de setembro de 2012

SÃO LUÍS DO MARANHÃO


A metrópole do Brasil colônia


Conta a nossa história que o Brasil foi descoberto pelo Nordeste, tanto é verdade que no século XVIII das quatro maiores cidades brasileiras três eram no Nordeste, Salvador, São Luís e Recife, a quarta era no Sudeste o Rio de Janeiro. São Luís é a única que manteve até os nossos dias a prova dessa grandiosidade com o maior acervo histórico patrimonial do país. Acontece que no século IXX o Maranhão começou a perder competitividade para os EUA, com seu maior produto financeiro, que era o algodão. No início do XX, a cidade se encontrava mergulhada na estagnação econômica que durou até o final do século passado, enquanto as outras cidades (Rio de Janeiro, Salvador e Recife) prosseguiram com desenvolvimento e consequentemente demoliram muitos casarões. 
Tudo começou com a tomada de Alcântara pelos franceses no início do XVI, na época capital do Estado, e em oito de setembro de 1612 fundaram a cidade de SÃO LUÍS.

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São luís. MA cidade construída nos quatrocentos anos  












Centenas de ruas estreitas, permanecem intactas a espera de turistas das cidades modernas para uma viagem no tempo,  conhecer como era uma metrópole no Brasil colônia.


















A única metrópole que se guardou, borbulha histórias como água no pantanal mato-grossense. Esta cidade faz hoje 400 anos. Separada por uma ponte esta outra cidade faz 42 anos


Quase todos visitantes pensam que, ao atravessar a ponte, está saindo da ilha, negativo, continua na mesma ilha, é uma ponte sobre o rio Anil. 




























São Luis volta a ser metrópole em decorrência da benevolência da natureza, que lhe presenteou com mares profundo na encosta territorial, por essa razão, ganhou um dos portos mais importante do país.


Porto do Itaqui


Porto da Madeira

A decisão da construção do complexo portuário de São Luis, não ocorreu por questões políticas e sim por razões técnicas, em decorrência da viabilidade  proporcionada pela existência de um calado raro no mundo por ser formado na ilharga do continente, com profundidades que chegam a 23m.

Ainda no governo Geisel, deu-se o primeiro passo para concretização desse desenvolvimento quando uma decisão governamental foi tomada, na definição do corredor de exportação do minério de ferro da jazida de Carajás. Na época o paraense Jarbas Passarinho era muito poderoso, tanto que chegou a sugestionar o presidente em decidir a favor do Pará, mas os japoneses, financiadores do Projeto no valor de U$ 2 bilhões, impuseram o destino da estrada para São Luis.

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