terça-feira, 22 de maio de 2012

DEFICIÊNCIAS ESTRUTURAIS



Nas paginas amarelas da revista Veja de 16 de maio, 2012 mostra uma entrevista com o economista indiano RAGHURAM RAJAN, professor da universidade de Chicago, que fala sobre “As raízes profundas da crise”. Em um pequeno trecho ele diz tudo: “Os políticos trabalham de olho nas eleições. Poucos fazem para consertar as deficiências estruturais da economia”.

O nosso blog tem-se debruçado neste ponto e até mesmo se tornando enfadonho, mas é nesta instancia que qualifica as ações de um presidente da republica, que, no Brasil ultimamente dissimulam seus atos como  executivos municipais inaugurando obras ou anunciando pacotes de bondades que com decorrer do tempo se transformam em pacotes de maldades.

Enquanto a chanceler alemã, Angela Merkel, defende austeridade fiscal numa região em crise, Dilma diverge sobre o assunto e desdenha sobre a derrota nas eleições regionais da Renânia do Norte. Certamente Merkel esteja mais preocupada em proteger seu país de uma crise do que salvar a sua popularidade,  até porque a Alemanha (3%) teve em 2011 um resultado melhor que o nosso (2,7%) no desempenho do PIB.

A opinião popular nem sempre vislumbra as medidas acertada de um governante, é uma falha educacional que ocorre também em países desenvolvido, é o caso da Grécia onde a população foi surpreendida em situação catastrófica por falta da observância das ações dos seus governantes, isso corresponde a entregar um cheque assinado em branco. Daí a preocupação deste blog onde por mais de dois anos alertamos sobre a acomodação otimista financiada pelo governo que promove um modelo de gestão baseado na costura de situação em vez de promover as medidas estruturais que necessitam para um crescimento sustentável.

Assim governa a Dilma,  prometendo e inaugurando obras, e uma preocupação primordial de criar a imagem de severa mas, boazinha, caridosa, e com medidas improvisadas de combate a corrupção e proteção da economia, dessa forma, impressiona-se melhor o eleitorado.

 A  série de omissões dos governantes petistas, a inadequada combinação ideológica com a ordem econômica, estão gerando consequências na nossa economia. O Brasil jamais seria imune a crise que ocorre na Europa, mas essa crise por si só não causaria tantos danos se o país tivesse continuado a fazer os deveres de casa como ocorria no período da estruturação da engenharia da estabilidade monetária.         

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